Sinceramente, não lembro há quanto tempo eu não me deparava com algo tão impactante quanto o trabalho do fotógrafo e designer James Reynolds. Recém graduado em Design Gráfico pela Kingston University, o jovem londrino começou a chamar bastante atenção já com seus primeiros trabalhos.
A série Last Suppers mostra nove imagens que retratam a última refeição de prisioneiros norte-americanos no corredor da morte. As fotos desses últimos pedidos traduzem as diferentes reações das pessoas diante da morte: vemos desde pedidos simples e inusitados, como uma única azeitona, um maço de cigarros, apenas frutas ou até mesmo uma cebola crua.
A temática poderia ser mórbida e pesada demais, mas ganha um ar interessante devido à disposição minimalista dos alimentos feita por Reynolds. Abaixo, todas as imagens da série Last Suppers; conheça melhor o trabalho dele aqui.
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Os últimos desejos no coredor da morte: a série fotográfica de James Reynolds
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7 Comments:
Muito interessante essas fotos, a cara pediu apenas uma azeitona e o outro pediu 6 coca-colas e uma bolacha cream craker, muito sinistro.
Abraço
Uelton Gomes
Interessante...
Mas uma dúvida me veio quando olhei para as fotos: se ao invés de James Reynolds o fotógrafo se chamasse Pablo Robledo, fosse nicaraguense e tivesse igual talento, o seu trabalho chamaria a noss atenção?
Marcos, o que chamou minha atenção foram as fotos - não a nacionalidade do cara. Tá certo que as imagens que são mostradas aqui estão indiscutivelmente ligadas à cultura norte-americana, visto que não é familiar ao nosso sistema - e portanto, ao nosso cotidiano - a idéia de "sentença à morte"; ainda assim, James Reynolds retratou um assunto que toca a todos nós, independente de nacionalidade, crença ou condição social: a reação diante da iminência da morte. Acho que o que é mostrado nessas fotos não é uma última refeição, mas um último sentimento: revolta, arrependimento, ansiedade.
Talvez se o trabalho de um fotógrafo da Nicarágua fosse mostrado aqui, muita gente poderia pensar "que exótico". Você tocou numa questão complicada, e eu posso respondê-la por mim apenas: sempre tive interesse pela diversidade cultural e religiosa, e tiro proveito da globalização para ter acesso a muitas coisas. Muitas, mas muitas coisas boas existem por toda a parte, mas o que é amplamente divulgado é o mesmo de sempre; mas não é assim simples fugir ao senso-comum num modelo educacional baseado no modelo europeu - repare pois que não aprendemos a história dos nossos ancestrais indígenas ou africanos, mas dos conquistadores europeus. E assim como isso acontece aqui, também não deve ser muito diferente na Nicarágua - onde talvez as imagens de um brasileiro chamado Sebastião Salgado possam vir a ser algo considerado exótico.
Como assim a pessoa pede como última refeição u
UMA azeitona??? O.o
Tatuagem é fogo né!? Depois que começa...é fogo! rsrsrs
Que q vc tem?
Bjosss!
Meus wayfares são todos da bleu dame...=]
Bjosss!
O da azeitona podia ter pedido uma Coca-cola, ou um copo de café... ou até mesmo um ovo, pra manter o padrão lógico. :( AUHuHAhuA
Já tinha visto este post na Sharemag, e de facto o trabalho deste fotógrafo é forte, cheio de mensagens. Gostei muito deste caminho que nos mostrou. Obrigado.
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